Na pintura, o impressionista não procura a perfeição de um traço, mas sim a harmonia de um conjunto. Num Porto datado, o enólogo não persegue a singularidade de um ano, mas sim a complexidade e equilíbrio do lote, num exercício que conjuga arte e tempo.
Fala-se muito da arte do lote, isto é, da conjugação de diferentes vinhos para a obtenção de um vinho superior à soma das suas partes. Olhar um Porto Tawny 80 Anos pode ser comparado ao contemplar um quadro impressionista: a grandeza não está num único traço, mas na sobreposição de camadas, na forma como o detalhe se dissolve numa visão global, ou seja, na harmonia e complexidade dos vários vinhos que compõem o lote, na conjugação das suas diferentes dimensões e características.
O Quinta das Carvalhas Porto Tawny 80 Anos – The Impressionist é mais do que um vinho: é uma declaração de mestria. Elaborado a partir de um lote de vinhos envelhecidos, em particular os vinhos do Porto Colheita 1975, 1955, 1927 e um Very Old Tawny do Séc. XIX, é um lote único e irrepetível, numa lógica de tawnys de edição limitada que a casa pretende criar.




Lançado como edição de elevado prestígio, é apresentado num registo artístico, evocando o paralelismo com o impressionismo. É, ao mesmo tempo, um vinho de coleção e um vinho de contemplação, pensado para quem procura experiências únicas e vinhos raros, de colecção, capazes de ligar o copo ao imaginário da arte.
De cor âmbar, intensa, com tom esverdeado, é um vinho aromático, a puxar mais pela fruta cristalizada e fruto seco, com noz em destaque, com as notas de madeira e um carácter especiado e lembrar caril, casca de laranja a dar frescura aromática complementada com nota subtil de vinagrinho, um vinho de grande complexidade, que vai mostrando camadas ao longo do tempo. Um vinho denso mas com leveza, doce mas com frescura, macio e cremoso, um conjunto equilibrado e de grande harmonia e persistência, pautado pela complexidade e finesse. Nota: 19,5
PVP Recomendado: €1.200,00 (695 garrafas)